segunda-feira, 19 de maio de 2008

18 recursos que o Windows deveria ter, mas não tem

Por Robert Strohmeyer, da PC World/EUA
16/05/2008

Algumas das funções mais bacanas para um sistema operacional não podem ser encontradas no Windows XP nem no Vista.
Ou você o ama, ou o odeia. Não importa: o fato é que o Windows é o sistema operacional mais usado do mundo. O curioso é que, quando olhamos para alguns dos melhores recursos dos sistemas concorrentes, como o Linux e o Mac OS X, tanto o XP quanto o Vista podem parecer um tanto incompletos.
Da interface intuitiva demonstrada pelo Apple Application Dock e Cover Flow às habilidades básicas de mídia como a produção de imagens ISO, o Windows quase sempre deixa a desejar. E recursos que outros sistemas oferecem como padrão – como o processamento de 64 bits e ferramentas de trabalho em rede – exigem licenças topo-de-linha do Windows.
Demos uma garimpada na maioria dos sistemas, do Mac ao Linux e ao PC-BSD. O resultado foi essa lista, que traz nossos recursos favoritos – e poucos deles vêm como padrão em qualquer sabor de Windows. Chegamos até a relembrar alguns sistemas operacionais do passado, e vimos que mesmo esses têm recursos que a Microsoft ainda não se dispôs a incorporar.
Alguns desses recursos simplesmente não serão disponíveis no Windows de jeito nenhum, por causa do modo que o sistema foi projetado. Mas é possível adicionar a maioria deles ao XP e ao Vista. E, com a ajuda de aplicações de terceiros, e nós lhe mostraremos como obtê-los.

1. Expose
Disponibilidade: Mac

Eis uma idéia elegantemente simples, e que existe no Mac desde 2003. Quando se precisa de uma visão limpa de todas as aplicações abertas em um dado momento, basta pressionar F3. Um recurso chamado Expose organizará as janelas usando miniaturas, que serão espalhadas organizadamente por toda a tela. Clique em uma delas, e a aplicação será ampliada, enquanto o resto permanecerá no plano de fundo.
No Windows Vista, a Microsoft embutiu um recurso chamado Flip3D, que tenta simplificar o gerenciamento de janelas de um jeito ligeiramente diferente. O Flip3D permite que os usuários saltem por amostras tridimensionais das janelas abertas na área de trabalho, mas que não oferece a mesma visibilidade instantânea que o Expose faz.
Felizmente, alguns downloads podem adicionar miniaturas no estilo do Expose a seu Windows. Uma ferramenta, chamada iEx for Windows, faz o truque de graça; mas a instalação é um tanto trabalhosa, já que é preciso arrastar os arquivos baixados nas pastas certas de seu PC. Um programa mais refinado, TopDesk, instala-se automaticamente no XP e no Vista – mas vai exigir o pagamento de US$ 20 depois do período de testes de 14 dias.

2. Virtual Workspaces
Disponibilidade: Linux, PC-BSD, Mac

Faz tempo que os usuários de Linux têm a liberdade de manter um grande número de aplicações rodando ao mesmo tempo, sem entulhar janelas na tela, graças ao poder das áreas de trabalho virtuais. Em uma instalação Linux típica, quando o sistema é carregado, quatro áreas de trabalho criadas automaticamente são representadas por uma pequena guia no painel do canto da tela.
À medida que o usuário abre mais programas, ícones em miniatura dessas telas começam a ocupar essa guia, indicando qual programa está rodando em cada área de trabalho. Para mudar de área de trabalho, o usuário simplesmente clica na área apropriada da guia ou usa uma combinação de teclas como Shift e seta direita para se mover entre elas.
Com as múltiplas áreas de trabalho, vêm também a habilidade de organizar o ambiente do desktop Linux por tarefa, por tipo de aplicação, por prioridade, ou por qualquer outro jeito que você gostar. É particularmente útil manter um punhado de aplicações fora de alcance, sem ter que se preocupar em fechá-las. Eu, por exemplo, gosto de manter meu mensageiro instantâneo em uma janela separada de meu programa de criação de documentos, como forma de permanecer focado em meu trabalho.
A Apple adicionou este conceito ao Mac OS X com o lançamento do Leopard em outubro de 2007, apesar de o recurso Spaces do Leopard não trazer as miniaturas dinâmicas (uma coisa que seus ancestrais Linux oferecem) no ícone Dock. Para reproduzir essas áreas de trabalho no Windows, contudo, você terá de fazer algum tipo de download.
Usuários de XP têm uma solução fácil com o Microsoft Virtual Desktop Manager, um download grátis da coleção PowerToys. Para o Vista, será preciso escolher um dos diversos utilitários de terceiros. Meu favorito entre eles é um gratuito chamado Dexpot, que oferece uma ampla variedade de opções de configuração.

3. Back to My Mac
Disponibilidade: Mac

Nada combina tanto com o sentimento que você tem quando, sentado em sua mesa de trabalho, liga o PC e percebe que a versão mais recente do documento no qual está trabalhando está a 80 km de distância, em seu micro doméstico.
Se esses dois computadores forem Macs rodando Leopard, você poderia usar o Back to My Mac (parte do serviço .Mac da Apple, que custa US$ 99 por ano), para iniciar uma conexão com o computador remoto, copiar os arquivos necessários, e até navegar pelo desktop da outra máquina como se estivesse sentado diante dela.
Se um de seus PCs estiver rodando Windows, no entanto, nem todas as contas .Mac do mundo poderiam ajudá-lo. Em vez disso, tente o GoToMyPC. Por um preço inicial de US$ 20 por mês (US$ 180 por ano), este não é um serviço barato. Mas vai lhe dar acesso irrestrito a seu computador com Windows a partir de qualquer navegador Web.

4. Compartilhamento de tela
Disponibilidade: Mac

Quando o Mac OS X Leopard chegou às prateleiras no ano passado, ele veio com um prático upgrade no iChat (o cliente AIM da Apple) que permite que um usuário de Leopard compartilhe telas com seu interlocutor em tempo real.
Quer mostrar a seu amigo o que você está vendo naquele instante? Simplesmente compartilhe sua tela com ele. Ou peça a ele para que compartilhe a dele com você. É grátis. Você tem uma visão exata de tudo que ele pode ver, e ainda pode controlar o ponteiro do mouse dele quando necessário. É um modo prático de consertar o computador de sua sogra sem ter de ir realmente visitá-la (não que você se importasse de ir até lá, claro).
O Windows Meeting Space, embutido no Vista, oferece uma funcionalidade similar, mas apenas sobre rede local. Assim, compartilhar sua tela com um parente distante não é uma opção. Felizmente, uma ferramenta Web chamada LiveLock permite que você compartilhe sua tela em intervalos, não importa que sistema operacional você ou seu colega remoto esteja rodando, e não exige nenhuma sessão de mensageiro instantâneo para funcionar.
Simplesmente entre no LiveLook.net e clique em Show My Screen. O LiveLook lhe dará um número único de sessão para compartilhar com seu amigo. Quando ele digitar esse número no LiveLook.net, imediatamente verá sua tela. Depois do período de testes de 14 dias, o LiveLook salta para exorbitantes US$ 40 por mês – como alternativa, há um plano de uso tabelado em 2,5 centavos de dólar por minuto.

5. Time Machine
Disponibilidade: Mac

O utilitário de backup Time Machine da Apple é um dos recursos mais bacanas do Leopard; com sua ajuda, copiar todos os seus arquivos para um drive externo é uma tarefa à prova de idiotas. Melhor ainda, ele permite recuperar rapidamente uma versão antiga de qualquer arquivo do backup; assim, você poderá desfazer todos aqueles erros terríveis.
O Windows XP, e muitas versões do Vista, não tem tal recurso. Sim, eles têm um utilitário de backup, mas que nem chega perto da facilidade que é trabalhar com o Time Machine, e que não fará nada para ajudá-lo a encontrar versões perdidas de seus arquivos importantes. Mas três versões do Vista (Ultimate, Business e Enterprise) vêm com um utilitário chamado Shadow Copy, que permite recuperar versões antigas de seus arquivos clicando-os com o botão direito e escolhendo Restore Previous Versions no menu contextual.
O que poucas pessoas sabem é que as versões mais baratas do Vista (incluindo a Home Basic e a Home Premium) também gravam os dados necessários para que o Shadow Copy funcione – eles simplesmente não lhe dão acesso aos dados. Um utilitário gratuito chamado Shadow Explorer pode liberar esses dados, deixando que você restaure versões antigas de praticamente qualquer arquivo em seu disco rígido, sem forçá-lo a comprar uma atualização mais cara e desnecessária do sistema operacional.

6. Gravação de imagem ISO
Disponibilidade: Mac, Linux, PC-BSD

O Mac OS pode fazer isso. O Linux pode fazer isso. O PC-BSD e quase todos os sistemas operacionais modernos fazem isso. Mas, por alguma razão, o Windows não queima imagens ISO para um CD sem a ajuda de um programa de terceiros.
Se você quer gravar a imagem de um CD em certa ocasião, mas não quer comprar um software só para isso, tente o gratuito ISO Recorder, de Alex Feinman. Disponível para XP e Vista, o ISO Recorder adiciona o recurso de queimar imagens em disco ao seu menu contextual sempre que você clicar em um arquivo ISO. É um utilitário simples e pequeno que faz justamente aquilo para o qual foi projetado e nada mais. O ISO Recorder está disponível em versões de 32 e 64 bits para Vista, e as versões de Vista têm suporte a queimar tanto CD quando DVD.

7. Adesivos
Disponibilidade: Mac, Linux

O que não falta na Web são aplicações e sites esperando para ajudá-lo a fazer sua lista de tarefas – mas, para ser realmente notado, nada supera um bom e velho adesivo amarelo do tipo Post-It. Os Macs há tempos têm um aplicativo chamado Stickies que adiciona a funcionalidade a seu desktop, deixando que você cole bilhetinhos em qualquer lugar, escolha a cor do papel, e ajuste a fonte da letra a seu gosto. Muitas distribuições Linux vêm com um utilitário chamado TomBoy Notes, que leva a idéia do Stickies a um novo patamar ao integrar funções de hiperlink que tornam essas notas excelentes para exercícios de brainstorming.
Falando tecnicamente, o Windows Vista agora inclui um recurso similar na forma de um gadget Notes, na barra lateral do Windows. Este pequeno aplicativo, contudo, é uma pálida imitação das contrapartidas do Linux e do Mac. Quer um aplicativo de bilhetes adesivos realmente bom? Tente o Stickies for Windows. Este programa simples, gratuito e de código aberto lhe deixará personalizar suas notas de acordo com sua vontade, e que poderão ser coladas em qualquer lugar de seu desktop.

8. Captura de podcast
Disponibilidade: Mac

Outro grande recurso introduzido com o sistema operacional Leopard da Apple é o Podcast Capture, um utilitário projetado para fazer do podcast algo simples e rápido – isto é, se acontecer de você ter acesso a um servidor Mac OS X rodando o robusto software Podcast Producer. É uma idéia simpática, mas mesmo a iniciativa da Apple dificilmente atende à necessidade de um podcaster comum, já que quase ninguém tem um servidor Mac OS X. Em compensação, todos os Macs novos vêm com o Garage Band pré-instalado, o que permite um trabalho excelente na criação de podcasts usando simplesmente o hardware embutido do Mac.
Felizmente, você pode integrar a criação rápida e fácil de podcasts a seu Windows (ou a seu Mac, se preferir) com o Audacity. Esta aplicação gratuita permite que você grave seu próprio áudio, edite e agregue efeitos sonoros adicionais a seu podcast, e altere os controles de qualidade para que se obtenha o equilíbrio perfeito entre a fidelidade de áudio e o tamanho do arquivo. Quando você terminar de gravar seu podcast com o Audacity, use o EasyPodcast para preencher os metadados que tornarão seu podcast fácil de encontrar no vasto mar de podcasts da rede.

9. Repositórios de software
Disponibilidade: Linux, PC-BSD

Em um mundo perfeito, você nunca precisaria levantar da cadeira para encontrar ótimos softwares para seu PC. Bastaria abrir um utilitário mágico de busca de software e clicar em algumas opções, e então sua aplicação se instalaria sozinha de forma instantânea. Este mundo perfeito já existe no Linux, que há tempos oferece repositórios de software como um jeito fácil de encontrar e instalar programas novos.
No Ubuntu, por exemplo, um utilitário chamado Synaptic Package Manager permite navegar por extensas bibliotecas online de software (chamadas repositórios) para localizar e instalar aplicações e utilitários conforme solicitado. Selecione uma e marque-a para instalação, e ela automaticamente instalará quando você clicar em Apply. Ela até trará de forma automática qualquer arquivo adicional do qual sua instalação dependa, sem exigir qualquer trabalho adicional.
Os distribuidores Linux podem fazer isso porque praticamente todo o software nesses repositórios são código aberto; eles raramente têm de se aborrecer com restrições de licença de uso para cercear seu trabalho. No mundo Windows, contudo, as coisas são mais complicadas. Um emaranhado de tipos de licença, variando de freeware a shareware e trialware e mesmo um pequeno volume de código aberto torna difícil para qualquer um construir uma biblioteca de software confiável com a funcionalidade de clique e pegue que os usuários de Linux têm há tempos como garantido. Até que alguém construa uma enorme biblioteca de aplicações Windows auto-instaláveis, nós iremos depender de sites como Download.com, Tucows e, é claro, a Biblioteca de Downloads da PC World.

10. Desktop Cube
Disponibilidade: Linux, PC-BSD

Alguns dos nossos recursos favoritos podem não ser tão práticos, mas que são vistosos, não há dúvida. Tome como exemplo o Compiz Desktop Effects, do Linux. Nós não diríamos que transformar suas áreas de trabalho em um cubo giratório, atear fogo à tela e fazer chover em seu desktop tenha algum valor de missão crítica. Mas isso não quer dizer que não deixamos de gostar desses recursos.
Com o lançamento do Ubuntu 7.10 Gutsy Gibbon em outubro de 2007, o Desktop Effects se tornou um recurso padrão do Ubuntu. Agora qualquer usuário Ubuntu com uma placa gráfica compatível pode rodar seus cubos, fazer quicar suas janelas, e disparar uma série de outros atrativos para os olhos.
Os usuários invejosos de Windows queriam recursos semelhantes, e a Otaku Software respondeu. Mas a versão para Windows é mais modesta. O DeskSpace, da Otaku, permite que você transforme seu desktop em um cubo de quatro áreas de trabalho, tal como o do Linux. Você pode ajustar os níveis de transparência, a velocidade da rotação, e os efeitos de reflexão, e você pode até arrastar as janelas de aplicação de uma face a outra do cubo. Mas é tudo que o DeskSpace pode fazer. E, ao contrário do Compiz, que é gratuito, o DeskSpace lhe pedirá US$ 20 depois dos 14 dias iniciais de teste.

11. Application Dock
Disponibilidade: Mac

A peça central de todo desktop Mac é um pequeno utilitário chamado Dock. É como uma plataforma de lançamento para suas aplicações mais utilizadas, e você pode personalizá-lo para receber tantos programas quanto você queira. Diferentemente do Menu Iniciar do Windows e da Barra de Tarefas, o Dock é um espaço onde você pode acessar rapidamente suas aplicações com um simples clique.
Agora você pode adicionar um Dock simples a seu PC com Windows com o ObjectDock da Stardock. O ObjectDock fica sobre sua barra de tarefas e se comporta como o Dock do Mac, com aquele efeito de ampliação que aumenta o ícone quando se passa o mouse sobre ele. Ele também pode esconder a Barra de Tarefas, dando a seu sistema a mesma aparência elegante que os usuários do Mac adoram. A versão padrão é gratuita, mas a versão de US$ 20 oferece mais animações, Docks com abas, a habilidade de ter mais que um dock em uma única tela, e outras opções.

12. Captura automática de tela
Disponibilidade: Mac

Capturar telas no Windows nunca foi tão fácil como deveria. Certo, ela já é simples: você pressiona a tecla Print Screen, e a tela atualmente exibida é copiada para a Área de Transferência. O que fazer em diante é outro assunto. É com você abrir o Paint ou outro editor de imagem, colar a tela capturada na janela de aplicação e salvá-la. Que transtorno.
No Mac, contudo, as coisas são mais fáceis. Quando você pressiona Command Shift 3, uma imagem da tela inteira é salva instantaneamente em sua área de trabalho. Pressione Command Shift 4 e o ponteiro do mouse se transforma em uma cruz que lhe permite delimitar a área de captura. Você pode escolher a extensão que quiser.
Você pode melhorar esse recurso no Windows com um utilitário de US$ 15 chamado Better Screenshots. Ele permite que você associe uma seqüência de teclas pra capturar telas cheias, telas parciais e até ações em movimento. Ele então salva automaticamente para qualquer pasta que desejar, no formato que escolher.

13. Comandos de trackpad multitoque
Disponibilidade: Mac

Começando com a nova geração de MacBooks, todos os notebooks da Apple agora suportam pelo menos algum comando multitoque. Você pode usar dois dedos para fazer coisas legais como rolar a tela para cima e para baixo, redimensionar objetos na tela, navegar pelos menus Cover Flow, e mais. Alguns Macs podem fazer mais que outros, mas todos agor reconhecem dois dedos no trackpad de um jeito ou de outro.
A Apple conseguiu isso, é claro, porque ela produz seu próprio hardware. A Microsoft, por sua vez, só produz software. Contudo, alguns fabricantes de notebooks como a AsusTek começam a oferecer em seus portáteis trackpads multitoque, bem como drivers que permitem fazê-lo funcionar. Nós gostaríamos de ver o multitouch se tornar padrão em todos os laptops Windows com o tempo – com suporte a comandos multitoque construído diretamente no Windows – mas por enquanto isso é algo que você terá de buscar quando for escolher seu notebook novo.

14. Cover Flow
Disponibilidade: Mac

Nós todos absorvemos informação em diferentes níveis, e alguns de nós lidamos melhor com informação visual. Esse é o principal apelo do Cover Flow da Apple, que permite a usuários de Mac OS X navegar por entre pastas, arquivos, músicas, e outras informações visualmente. Com um arrastar da barra de rolagem ou o pressionar das teclas de navegação, você pode examinar seus arquivos um de cada vez, visualizando cada objeto como uma prática miniatura , em vez de ver tudo como um punhado de ícones obscuros.
O Vista tem se esforçado em melhorar a interface do Windows Explorer, mas o Windows ainda precisa integrar algo tão dinâmico como o Cover Flow. Com um utilitário gratuito chamado Harmony, no entanto, você pode adicionar a navegação semelhante ao do Cover Flow no Windows. O Harmony funciona apenas com arte gerada para o iTunes, e não se integra ao Windows Explorer. Independentemente disso, é um jeito simples e gratuito de adicionar alguma ação no estilo do Cover Flow à sua experiência com o Windows Media Player.

15. Servidor Web pré-instalado
Disponibilidade: Mac, Linux, PC-BSD

Nem todo mundo precisa hospedar um site Web em seu próprio PC. Mas algumas pessoas sim, seja para seu blog pessoal ou para algumas páginas que ela gostaria de compartilhar em sua rede interna. E quando as pessoas criam uma página Web em seu computador, elas geralmente escolhem Linux ou Mac OS X para o trabalho, porque algumas versões do Windows não vêm com um servidor Web pré-instalado.
No Windows Vista Home Premium, Business, Enterprise e Ultimate, você pode instalar o Internet Information Services da Microsoft. A partir do Control Panel, clique em Programs and Features, e escolha Turn Windows features on and off” no painel esquerdo. Na lista Features, marque Internet Information Services e certifique-se de que Web Management Tools e World Wide Web Services também estejam marcados.
Se você está rodando Windows XP Home ou Vista Basic, no entanto, você terá que baixar e instalar o Apache http Server. Uma vez instalado, o Apache deixará que você hospede suas páginas Web (com encriptação SSL, se quiser) em um pasta de seu PC com Windows.

16. Compatibilidade POSIX
Disponibilidade: BeOS, Mac, Linux, PC-BSD

Fora do desktop Windows, boa parte dos softwares do mercado é escrita em conformidade com um padrão Unix chamado POSIX. E qualquer sistema operacional que siga o padrão POSIX poderá rodar a maioria dos softwares escritos para Unix, incluindo a ampla variedade de software gratuito e de código aberto escrito para Linux. O Linux e o PC-BSD estão, por definição, em conformidade com o POSIX. O Mac também, porque deriva do BSD. Até o finado BeOS tinha suporte aos padrões do POSIX. Mas o Windows não.
Enquanto os usuários das edições Vista Enterprise e Ultimate possam em teoria adicionar uma versão Microsoft do POSIX conhecida como “Subsistema para Aplicações baseadas em Unix” a seus PCs, nossas experiências com esse recurso mostraram-se mais frustrantes que frutíferas. Um jeito mais eficiente de implementar POSIX a qualquer instalação Vista ou XP é rodar o Cygwin.
Este emulador gratuito de Linux instala-se em segundos, e suporta uma variedade de programas populares baseados em Linux que foram reconstruídos especificamente para rodar com o Cygwin. Ele também funciona como um prompt de comando Linux, permitindo a você rodar comandos no estilo Linux a partir do Windows. Apesar que o Cygwin não oferecer suporte completo a todos os softwares para Linux em seu PC com Windows, ele lhe abrirá as portas para alguns recursos básicos do Linux.

17. Cabeçalho de menu padronizado
Disponibilidade: Mac

Navegar entre menus de aplicações no Windows pode ser um pesadelo, porque não há no Windows um cabeçalho de menu unificado para todas as aplicações. No Mac OS X, os menus de aplicações são completamente padronizados. Praticamente todos os programas Mac têm a mesma configuração de menus no topo da tela, consistindo do menu Apple (que equivale, grosso modo, ao menu Iniciar do Windows), seguido pelas opções do menu da aplicação.
Como essa interface é padrão para todas as principais aplicações do Mac, os usuários sempre sabem onde procurar quando precisam encontrar os controles mais importantes.
Mas os programas do Mac são projetados tendo-se em mente esse cabeçalho de menu, enquanto os programas do Windows não. Por isso, não há jeito perfeito de implementar tal recurso no Windows. O ObjectBar da Stardock chega bem perto disso. O ObjectBar é um utilitário que dá nova pele à Barra de Tarefas e ao Menu Iniciar do Windows.
Uma vez instalado, o MacPC do ObjectBar irá transformar sua Barra de Tarefas em um cabeçalho de menu no estilo do Mac. Ele até duplica os menus da maioria das aplicações do Windows, assim você pode controlá-las a partir do topo da tela, como você faria no Mac OS X (os menus ainda estarão disponíveis em usa aplicação, contudo). O ObjectBar trabalha atualmente apenas com o XP, mas uma versão para o Vista deverá ser liberada em breve.

18. Aplicações de arquivo único
Disponibilidade: Mac

Nada mancha mais a reputação da Microsoft do que o item Adicionar/Remover Programas do Painel de Controle do Windows. A mera existência dessa ferramenta é um sinal de que as aplicações para esse sistema tem se tornado muito grandes e intratáveis para a maioria dos usuários. No Mac, contudo, poucos programas consistem de mais de um arquivo. E remover uma aplicação do Mac geralmente consiste em simplesmente arrastar seu arquivo para a Lixeira.
Para se beneficiar do mesmo nível de simplicidade no Windows, você terá de tentar a execução de aplicações portáteis (veja o artigo de Scott Dunn, Carry a PC in Your Pocket). É claro, ao fazer isso você terá de abrir mão de alguns dos robustos recursos que você poderia preferir em seus programas Windows, por isso não recomendamos. A menos que a Microsoft dê uma volta radical no projeto da próxima versão do Windows, é razoável esperar que o software para Windows se torne cada vez mais – e não menos – complicado.

Fonte: (http://pcworld.uol.com.br/dicas/2008/05/19/18-recursos-que-o-windows-deveria-ter-mas-nao-tem)

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